A pressão das galerias, lotadas com representantes das polícias civil, militar, judiciária e bombeiros foi constante. 



Basicamente com apenas um deputados votando contra – Delegado Rodrigo Camargo – a Assembleia Legislativa aprovou na noite desta terça-feira, o novo projeto do Governo, que aumentou de 17,5 para 19,5 por cento a alíquota do ICMS em Rondônia e não mais os 21 por cento anteriormente aprovados e sancionado pelo governador Marcos Rocha. A sessão do parlamento entrou noite adentro, com pronunciamentos iniciais de empresários, exigindo mais tempo para a discussão do assunto, novos estudos e sem aceitar o reajuste e, de outro, de representantes das forças de segurança pública, que serão beneficiados com reajustes, prometidos pelo governo, caso o projeto fosse aprovado. O deputado Luizinho Goebel, agora oposição, fez várias perguntas ao secretário Luiz Fernando, da Sefin , presente à sessão, sempre com críticas ao reajuste e à forma como ele foi feito. Camargo seguiu na mesma teoria, apresentando, por cerca de 20 minutos, argumentos alegando que o reajuste do ICMS seria desnecessário. A pressão das galerias, lotadas com representantes das polícias civil, militar, judiciária e bombeiros foi constante. A cada discurso a favor do reajuste, aplausos. Ao contrário, protestos e vaias. A tal ponto que o presidente Marcelo Cruz, que conduziu com competência e equilíbrio toda a complexa sessão, ter que avisar que mandaria retirar um dos presentes, que teimava em desrespeitar o fala dos deputados. Mas foi a exceção. No restante, toda a sessão decorreu dentro do maior respeito à democracia. Com a aprovação, o reajuste do ICMS para cerca de 30 por cento dos produtos comercializados, excluindo mais de 70 por cento deles, incluindo os da cesta básica, apenas para exemplificar.