Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia (Foto: Reuters)
Porto Velho, RO - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu o chefe do serviço de segurança interna do país e o promotor público, citando centenas de casos de suposta traição e colaboração com a Rússia.
Enquanto isso, o líder ucraniano considera que a Rússia está pronta para intensificar as ações militares.
Zelensky disse que mais de 60 funcionários do serviço de segurança e da promotoria estavam trabalhando contra a Ucrânia em territórios ocupados pela Rússia, e 651 casos de traição e colaboração foram abertos contra autoridades policiais, informa a Reuters.
As demissões no domingo (17) de Ivan Bakanov, chefe do serviço de segurança, e da procuradora-geral Iryna Venediktova, que liderou os esforços para processar crimes de guerra russos, e o grande número de casos de traição revelam o enorme desafio da infiltração russa enquanto o país luta contra a Rússia no que Zelensky diz que é uma luta pela sobrevivência.
Em seu discurso à nação no domingo à noite, Zelensky observou a recente prisão por suspeita de traição do ex-chefe da segurança que supervisiona a região da Crimeia, a península que voltou a pertencer à Rússia desde 2014, que a Ucrânia e as potências ocidentais ainda veem como território ucraniano.
A Ucrânia diz que as forças russas estão realizando bombareios devastadores e admite que a Rússia agora controla grandes áreas do sul e leste.
Zelensky disse que a Rússia usou mais de 3 mil mísseis de cruzeiro até o momento e que era "impossível contar" o número de artilharia e outros ataques até agora.
Segundo Zelensky, as entregas ocidentais de armas de longo alcance estão começando a ajudar a Ucrânia no campo de batalha, citando uma série de ataques bem-sucedidos realizados em 30 centros russos de logística e munições, usando vários sistemas de lançamento de foguetes múltiplos recentemente fornecidos pelo Ocidente.
Rússia intensifica ações
A Rússia ordenou que unidades militares intensifiquem as ações para evitar ataques ucranianos em áreas sob seu controle. A Ucrânia relatou no final de semana que ocorreram bombardeios ao longo da linha de frente no que disse ser uma preparação para um novo ataque russo.
Fonte: Brasil247
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