Deputado Coronel Chrisóstomo pede prisão de Tônia Galetti por mentir à CPMI do INSS

Parlamentar protocolou pedido de prisão preventiva por falso testemunho e contradições sobre repasses milionários do Sindnapi.

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolou, nesta quinta-feira (23), um pedido de prisão preventiva contra a advogada Tônia Galetti, ex-dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). A ação, apresentada à Procuradoria-Geral da República (PGR), sustenta que Tônia mentiu sob juramento durante depoimento à CPMI do INSS e apresentou informações falsas com o objetivo de confundir os parlamentares.

De acordo com o documento encaminhado pelo parlamentar, as declarações de Tônia, prestadas na segunda-feira (20), entram em “flagrante contradição” com os dados bancários e fiscais obtidos após a quebra de sigilo do Sindnapi. O pedido tem como base o artigo 342 do Código Penal, que trata do crime de falso testemunho, e defende que a prisão é necessária para garantir a integridade das investigações e a autoridade da CPMI.

A iniciativa do Coronel Chrisóstomo conta com o apoio dos deputados Coronel Fernanda (PL-MT), Zé Trovão (PL-SC), Fernando Rodolfo (PL-PE) e Bia Kicis (PL-DF) — todos da base de oposição ao Governo Federal.

Durante a sessão da CPMI, o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), apontou indícios de repasses milionários irregulares do sindicato a empresas ligadas à advogada e a familiares. A quebra de sigilo revelou pagamentos superiores a R$ 20 milhões ao escritório de advocacia de Tônia e a empresas em nome de parentes.

Tônia negou as irregularidades e afirmou que os valores recebidos foram resultado de trabalho prestado. No entanto, segundo Gaspar, dados da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) mostram repasses sem comprovação de serviços e tentativas de ocultar o destino dos recursos.

Filha de José Batista Inocentini, fundador do Sindnapi e aliado histórico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Tônia é uma das principais investigadas na CPMI. A comissão apura o desvio de até R$ 6 bilhões de aposentadorias e pensões por meio de cobranças fraudulentas em nome de sindicatos e associações conveniadas ao INSS.

“A CPMI não pode ser desrespeitada com mentiras. Quem faltar com a verdade precisa responder à Justiça”, declarou o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO).

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