O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) aprovou greve por tempo indeterminado durante Assembleias Gerais Simultâneas realizadas na quinta-feira (31). A paralisação foi decidida após a categoria considerar insuficientes as respostas apresentadas pelo governo estadual às reivindicações da pauta da educação. A greve começa na próxima quarta-feira (6) e não tem data para terminar. 

Entre os pontos destacados pelo sindicato na resposta do Governo  estão : Auxílio-alimentação: aumento para R$ 500,00, que será pago a partir de setembro, com retroativo ao mês de agosto.

Auxílio-transporte: reajuste para R$ 200,00, destinado a servidores que recebem até quatro salários mínimos, com base no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Isso considera o salário bruto após descontos legais, ou seja, aproximadamente até R$ 6.072,00 mensais.

Titulações: não houveram (sic) avanços na pauta. A secretária de educação, Ana Pacini, destacou que não há margem para aumento neste momento. Como compensação, o governo confirmou a criação de um abono a ser pago no final do ano, porém o valor dependerá das sobras orçamentárias e ainda não foi definido.

Concurso público: será unificado para professores e técnicos educacionais, com edital previsto para este ano e contratações a partir de 2026.

Recesso para técnicos educacionais: o governo se comprometeu a criar um projeto de lei para garantir 10 dias de recesso.

Equiparação salarial entre níveis N1 e N2: parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) deve sair até 5 de agosto.

Outro item central da pauta trata das titulações. Segundo o próprio documento divulgado pelo SINTERO, "não houveram avanços" nesse tema — uso incorreto da conjugação verbal que chamou atenção por se tratar de um sindicato composto por profissionais da educação. A forma correta seria “não houve avanços”.

A presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi, afirmou que a greve representa a insatisfação da categoria diante da falta de valorização profissional.