Nas últimas semanas, rumores sobre uma suposta “privatização da saúde” em Rondônia provocaram apreensão entre profissionais da área e a população. Em entrevista ao vivo à Band Cidade, o secretário de Saúde do Estado, Coronel Jefferson Rocha, esclareceu os pontos polêmicos e apresentou o novo modelo de gestão hospitalar que pretende aplicar, inicialmente, no Hospital João Paulo II, principal porta de entrada para emergências no estado.
“A terceirização já existe. Temos mais de 100 contratos ativos. O que estamos fazendo é modernizar esse processo, cobrando metas qualitativas e quantitativas com mais eficiência”, afirmou o secretário.
Ele explicou que:
O valor base cobre despesas fixas (energia, água, estrutura).
A remuneração variável será atrelada à produtividade.
Haverá metas mensuráveis, com pagamento proporcional à entrega de resultados.
“Não existe privatização. O serviço continua 100% público, feito pelo SUS. O que estamos propondo é uma nova forma de gerenciar o que já é terceirizado.”
Ele ressaltou que esse modelo já é adotado em diversos estados como São Paulo, Minas e Goiás, e Rondônia era um dos poucos que ainda operavam sob um formato altamente burocrático e centralizado.
“Os contratos em vigor serão mantidos. Fizemos um levantamento prévio com os profissionais para remanejamento, e qualquer mudança será planejada e transparente.”
Mais de 400 profissionais atuando.
Atendimento humanizado e eficiente.
Custos dentro do orçamento previsto.
O próximo passo será implementar o modelo no Hospital João Paulo II. A expectativa é que em até um mês o novo formato esteja funcionando.
Além da logística contratual, o novo modelo visa mudar a dinâmica de atendimento, principalmente em casos de urgência e trauma:
O objetivo é que o paciente tenha seu problema resolvido dentro da unidade, sem precisar circular por vários hospitais.
O contrato prevê também a logística de insumos, evitando atrasos causados por processos licitatórios lentos.
“Se tudo ocorrer como planejado, podemos aumentar em até quatro vezes a produção hospitalar com o mesmo recurso já aplicado hoje”, destacou o secretário.
Com essa proposta de gestão hospitalar mais eficiente e transparente, o Governo de Rondônia busca modernizar o atendimento de saúde pública sem aumentar custos ou comprometer a qualidade do SUS. Agora, cabe à população e às instituições acompanhar e fiscalizar a implementação.
E você, o que acha dessa nova estratégia na saúde pública de Rondônia? Acredita que ela pode funcionar? Deixe sua opinião nos comentários!
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