Ele não deixou o cargo ainda, porque restam alguns poucos passos, antes que isso aconteça
O que o deputado federal José Eurípedes Lebrão; o ex-vereador de Ariquemes Rafael Fera; o prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro e a vereadora Elis Regina, da Câmara Municipal de Porto Velho? Os quatro estão ligados umbilicalmente pela cadeira que hoje é ocupada por Lebrão, cujo mandato já foi extinto por decisão recente do STF. Ele não deixou o cargo ainda, porque restam alguns poucos passos, antes que isso aconteça. Quem substituirá Lebrão, caso se concretize sua saída da Câmara Federal? O primeiro suplente é o ex-vereador de Ariquemes, Rafael Fera. Aliás, ele é suplente, mas teve o dobro de votos de Lebrão e ficou de fora por questões das complexas leis eleitorais. Fera vai assumir? Aí é que está a questão. Ele foi cassado quando vereador e está com seus direitos políticos perdidos por oito anos. Como então poderia assumir uma cadeira na Câmara? Essa é a questão básica que pode impedir a posse do jovem e combativo político de Ariquemes.
E o prefeito de Vilhena? Do alto dos seus 15.343 votos, Flori Cordeiro é o segundo suplente da cadeira ainda ocupada por Lebrão. Ele abriria mão de mais três anos e meio de mandato (foi reeleito em 2024) para ocupar uma cadeira, em Brasília, por pouco mais de um ano e meio? Supondo-se que ele abra mão, quem estaria na fila? Isso. A vereadora Elis Regina, que cumpre mais um mandato na Câmara Municipal de Porto Velho. Ele teve 12.906 votos, 300 a mais que o eleito Lebrão. Então o questionamento é: quem dos três substituirá Lebrão, caso ele tenha mesmo que deixar sua cadeira?
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