FRoto de arquivo
RONDÔNIA Sem lançar candidato à prefeitura de Porto Velho nas eleições de 2024, a legenda apoiou o PDT na tentativa de recuperar prestígio em um estado amplamente dominado pelo bolsonarismo. No entanto, a estratégia não trouxe os resultados esperados, deixando o partido em uma posição ainda mais fragilizada. Nas eleições municipais mais recentes, o PT não elegeu nenhum prefeito ou vice-prefeito e conquistou apenas seis cadeiras de vereador no interior do estado, um reflexo do declínio que começou após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e ‘desce ladeira abaixoʼ, com a derrocada de Lula na Presidência da República. O contraste com o passado, quando o partido ocupava posições de destaque com nomes como Fátima Cleide, Anselmo de Jesus e Roberto Sobrinho, evidencia a triste crise enfrentada pelos petistas que não sabem quem lançar e nem para quem torcer.
A falta de renovação é um dos principais problemas. Sem novos líderes em destaque, a executiva estadual do partido tem evitado comentar sobre as eleições de 2026, deixando a impressão de que o PT ainda não encontrou um caminho para se reconectar com o eleitorado rondoniense, em um estado francamente Bolsonarista. Analistas políticos apontam que, sem mudanças profundas, o partido corre o risco de continuar irrelevante no Estado. O silêncio da legenda sobre os próximos passos alimenta especulações de que os mesmos nomes tradicionais serão reapresentados, o que pode afastar ainda mais os eleitores. Para muitos, o PT precisa urgentemente repensar sua estratégia, buscar novos quadros e desenvolver um discurso que dialogue com a realidade do estado. Sem isso, a legenda corre o risco de se afastar definitivamente do protagonismo político em Rondônia e nunca mais voltar.
Fonte: Rondonotícias
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