Prefeito de Porto Velho obtém autorização judicial para inauguração do novo terminal rodoviário

Prefeito de Porto Velho obtém autorização judicial para inauguração do novo terminal rodoviário

 





No final da tarde desta segunda-feira, 30/12, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), conseguiu uma decisão judicial favorável que autoriza a inauguração do novo terminal rodoviário municipal. A decisão foi proferida pelo desembargador plantonista Daniel Ribeiro Lagos, após análise do agravo de instrumento interposto pelo prefeito.

A inauguração havia sido anteriormente suspensa por decisão da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Porto Velho, em resposta a uma ação popular movida pelo ex-deputado estadual Jesuíno Silva Boabaid. A ação alegava que a obra apresentava pendências técnicas apontadas por pareceres da Comissão de Fiscalização de Obras da Prefeitura, do CREA/RO e do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO), que indicavam a necessidade de ajustes e a conclusão de sistemas essenciais, como o de combate a incêndios.

No entanto, a defesa do prefeito argumentou que o terminal já se encontra apto para funcionar, apresentando documentos que incluem laudos técnicos de conclusão de obra e de prevenção contra incêndios, além de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida pelo responsável pela construção. A decisão judicial considerou esses elementos suficientes para autorizar a inauguração, mesmo com ajustes ainda pendentes que, segundo a defesa, não comprometem a funcionalidade ou a segurança da estrutura.

O desembargador Daniel Ribeiro Lagos destacou em sua decisão que, embora a Lei Municipal nº 2624/2019 proíba a inauguração de obras inacabadas, os documentos apresentados pela administração municipal atestam que o terminal reúne as condições necessárias para atender ao público. Ele também ressaltou que não cabe ao Judiciário intervir no mérito da decisão administrativa de inaugurar a obra.

A inauguração do terminal estava programada para ocorrer ainda nesta segunda-feira, 30 de dezembro. O novo espaço busca substituir a estrutura provisória atual, que apresenta condições precárias e riscos de alagamento devido à pré-cheia do Rio Madeira.

A decisão ainda é passível de recurso por parte dos autores da ação popular​


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