Cenário político de Rondônia já agita as primeiras possíveis candidaturas

Cenário político de Rondônia já agita as primeiras possíveis candidaturas

 


Foto de arquivo


PORTO VELHORO Com as urnas ainda frescas das eleições municipais de outubro, já começam as articulações e especulações sobre as possíveis candidaturas para o governo de Rondônia em 2026. Nos bastidores, nomes de peso são ventilados em diferentes regiões do estado, refletindo o acirramento da disputa que se avizinha. No sul do estado, o senador Jaime Bagatoli PL) já aparece como uma figura de destaque. Conhecido por sua influência regional, Bagatoli agora busca expandir sua visibilidade no cenário estadual, sinalizando uma candidatura robusta e antecipada. Segundo fontes próximas ao senador, estaria montando uma estratégia de fortalecimento de sua imagem, principalmente em Porto Velho, onde praticamente não existe, visando consolidar seu nome para a disputa.

Na Região do Café e Zona da Mata, quem desponta como um potencial candidato é o prefeito reeleito de Cacoal, Adailton Fúria PSD. Com o capital político fortalecido pela recente vitória nas urnas, Fúria se mostra um nome promissor e bem posicionado para uma eventual corrida pelo governo. Sua atuação em Cacoal tem atraído atenção, e analistas políticos avaliam que ele pode representar uma liderança renovadora no estado. Já na região central, o senador Marcos Rogério aparece como uma opção consolidada. Com forte influência entre setores conservadores e religiosos, Rogério é visto como um candidato natural e competitivo. Ele carrega consigo a bagagem de experiência no Senado e um discurso alinhado às demandas de grande parte do eleitorado Bolsonarista, que pode fortalecer sua posição caso decida entrar na disputa. Entretanto, a Zona da Mata pode reservar surpresas. Caso o ex-governador Ivo Cassol não consiga recuperar sua elegibilidade, o PP já tem em vista uma alternativa estratégica: a deputada federal Silvia Cristina, cujo nome, em vista de seu trabalho grandioso em prol da cura do câncer, sem de descuidar de outras demandas também importante, embaralha o cenário da disputa. Representante de Ji-Paraná, Silvia possui popularidade crescente e pode despontar como uma candidata viável pelo partido, caso Cassol seja impedido de concorrer. Do outro lado do espectro político, a situação é diferente. A esquerda em Rondônia, marcada pela perda de força com o crescimento do Bolsonarismo, parece estar sem rumo. Os partidos progressistas ainda não deram sinais claros de articulação para candidaturas majoritárias e, até o momento, permanecem calados e com pouca movimentação. A dificuldade em reunir nomes competitivos para um embate estadual reflete o desgaste vivido por essas legendas nos últimos anos que, sequer, tem lideranças que possam fazer face à disputa.


Fonte: Rondonotícias

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem