Após dois dias conturbados na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a presidente da comissão, deputada federal Caroline de Toni (PL-SC). Nesta
quarta-feira (11), optou pelo adiamento da votação do projeto de lei que pedia
anistia para os presos do 8 de janeiro.
Para o vice-líder do PL na Câmara
dos Deputados, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO), essa foi a melhor atitude a ser tomada.
A oposição entendeu que esta pauta é de extrema importância e deve ser mais bem
analisada e debatida entre os deputados depois do dia 06 de outubro.
A estratégia da esquerda na CCJ da câmara federal
era de emplacar a estratégia de pedido de vistas e um pedido de inclusão extrapauta para
deliberar sobre assuntos sem pertinência alguma na sessão. Assim, tumultuar a
comissão para tentar travar a votação do projeto de lei que anistia os presos
pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Vamos aguardar até o fim das
eleições municipais, se
continuarmos nesse sentido, trabalhando de forma concreta, eu acredito que
vamos ter votos suficientes para aprovar o PL. Já está mais do que na hora de o
Congresso Nacional se manifestar sobre os excessos e abusos do poder
Judiciário”, Afirmou Coronel Chrisóstomo (PL/RO)
Outro deputado que também se
manifestou, foi Nikolas Ferreira (PL-MG) por suas redes sociais. Ele lamentou o
uso político do tema e disse que a Presidência da Câmara tem usado a anistia
dos presos do 8 de janeiro como “barganha”.
Segundo o parlamentar, infelizmente, mais uma vez por conta de negociadas espúrias da Presidência da Câmara, eles estão usando a anistia como barganha política. Isso é triste, é deplorável
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