O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a suspensão das chamadas emendas impositivas. A decisão gerou intensas reações políticas nos bastidores do poder. Iniciada por uma ação protocolada pelo PSOL, a medida foi inicialmente tomada de forma unilateral (monocrática) pelo ministro do STF, Flávio Dino e, posteriormente, referendada por unanimidade pelos demais ministros da Corte.
As emendas impositivas, também
conhecidas como "emendas Pix", permitem que deputados e senadores
direcionem recursos federais diretamente para estados e municípios sem a
necessidade de convênios. O ministro Flávio Dino justificou a suspensão dessas
emendas, afirmando que o modelo atual carece de mais transparência e
rastreabilidade, elementos fundamentais para o controle adequado dos gastos
públicos. Pela decisão do STF, as emendas só poderão ser utilizadas para obras
em andamento ou em situações de calamidade pública.
precedentes em outros países onde
o Congresso tenha tanto controle sobre o orçamento em detrimento do Poder
Executivo.
Para o vice-líder do PL na Câmara
Federal, o deputado federal Coronel
Chrisóstomo (PL/RO), expressou surpresa com o comentário de Lula,
destacando que essa situação só veio a ser problemática em seu terceiro mandato
e o quinto da esquerda, devido à falta de abertura atual com o Congresso
Nacional. Para o parlamentar, recorrer ao Judiciário tem sido uma forma de
pressionar os deputados, especialmente aqueles da direita.
A decisão do STF foi recebida com
críticas por quase todos os parlamentares, incluindo o Deputado Federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO), que afirmou que "O
Judiciário não pode apoderar-se de um poder adquirido constitucionalmente".
Para Chrisóstomo, a suspensão das emendas é uma tentativa de o Judiciário
exercer uma função que não é dele e assim pressionar o Congresso, em um momento
em que o Executivo enfrenta dificuldades de articulação política.
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