A
Amazônia está em momento crítico. Com a floresta sendo devastada por queimadas
que atingem níveis recordes. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), 2024 já registra o maior número de focos de incêndio na
região nos últimos 17 anos. O cenário é agravado pela intensa seca que afeta
Porto Velho, capital de Rondônia, e mais de mil cidades em todo o Brasil.
O deputado
federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO)
criticou duramente a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
responsabilizando-a pela destruição acelerada da floresta. A omissão do
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da ministra já ajudou até agora devastar
33% de toda a vegetação nativa da Amazônia até 2023. Para o parlamentar, a metade
de toda a perda de vegetação nativa no Brasil ocorreu na Amazônia, um processo
que se intensificou durante gestão da esquerda, com um aumento de 13% na
devastação.
De acordo com dados analisados a partir de imagens de satélite desde 1985 pelo Inpe, a Amazônia e o Cerrado são os biomas mais afetados, perdendo respectivamente 55 milhões
e
38 milhões de hectares. A Amazônia já perdeu 14% de sua vegetação nativa, assim
como a Caatinga (14%) e a Mata Atlântica (10%).
Foto: CBM/RO
Especialistas
alertam que a fumaça das queimadas já afeta dez (10) estados brasileiros e
ainda nada foi feito pela gestão do governo Lula e, ainda, deve se intensificar
mais nos próximos dias, principalmente com a chegada de uma frente fria
prevista para esta semana. "Eu, aqui em Porto Velho, estou
sentindo o quanto está difícil respirar!", relatou Coronel Chrisóstomo,
descrevendo a capital rondoniense como envolta em uma densa fumaça que torna o
ar quase irrespirável. O deputado qualificou a situação como um "total
descaso" por parte das autoridades federais.
Com
mais de 59 mil focos de incêndio registrados desde janeiro de 2024, o número já
é o maior desde 2008 e pode crescer ainda mais até o final de agosto.
Estudiosos apontam que a fumaça que cobre a Amazônia se soma àquela proveniente
do Pantanal, de incêndios no Parque Guajará-Mirim, em Rondônia, e até da
Bolívia, formando um "corredor de
fumaça" que se espalha por todo o país.
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