Ismael Crispin propõe Emenda Constitucional para combater crise área na Amazônia Legal

Ismael Crispin propõe Emenda Constitucional para combater crise área na Amazônia Legal

 Parlamentar discursou durante 2ª Reunião do Colegiado do Parlamento Amazônico.




2ª Reunião do Colegiado do Parlamento Amazônico (Foto: Assessoria parlamentar)

Durante a 2ª Reunião do Colegiado do Parlamento Amazônico, ocorrida na quinta-feira, 25, em Manaus, lideranças políticas da região abordaram a crise aérea enfrentada pelos estados que compõem a Amazônia Legal. O evento contou com a presença do Dr. Adriano Pinto Miranda, superintendente de Serviços Aéreos da ANAC, e o Dr. Erick Moura de Medeiros, diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

 

Na oportunidade, o deputado Ismael Crispin expressou preocupação com a situação atual e a falta de poder legislativo dos estados da região para tratar sobre temas de transporte, que hoje são de prerrogativa exclusiva do Congresso Nacional. Em seu discurso, Crispin destacou a importância das casas legislativas e o potencial político que possuem para provocar mudanças significativas.

 

"A mobilização já está sendo feita através da UNALE e do colegiado de presidentes de Comissão de Constituição e Justiça das casas legislativas", afirmou Crispin. Ele conclamou os presentes a apoiarem uma proposta de Emenda à Constituição Federal, visando alterar o artigo 24 para permitir que os estados tenham maior autonomia, especialmente em questões de transporte.

 

Crispin ressaltou as diferenças regionais e a necessidade de uma abordagem diferenciada para os estados da Amazônia Legal em comparação com outras regiões do país. "Nós somos estados jovens, promissores e diferenciados dos estados do Sul e do Centro-Oeste do país", explicou ele, enfatizando que a autonomia legislativa é crucial para tratar as especificidades da região.

 

"Se não mudarmos a legislação, nós não vamos conseguir avançar em nada e a Amazônia Legal continuará amargando prejuízos de logística e até constitucionais, uma vez que o nosso direito de ir e vir está comprometido devido a falta de voos e os preços abusivos praticados pelas empresas”, finalizou.

 

Texto: Laila Moraes I Assessoria parlamentar

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