Dólar cai para R$ 4,85 a chega a menor valor desde agosto.



No contexto de um ambiente otimista nos mercados internacionais, o índice Ibovespa, representativo da bolsa de valores brasileira, apresentou um incremento de quase 1%, atingindo seu ponto mais elevado desde julho de 2021. Na segunda-feira (20), após duas sessões consecutivas de alta, o Ibovespa encerrou aos 125.957 pontos, registrando um ganho de 0,95%. Esse desempenho positivo foi impulsionado pelo avanço das commodities, notadamente do minério de ferro, e pela recuperação nos preços do petróleo.

O índice alcançou sua marca mais alta desde 28 de julho de 2021, aproximando-se do recorde estabelecido em 7 de junho de 2021, quando encerrou o dia aos 130.776 pontos.

No mercado cambial, o otimismo também se fez presente. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 4,852, experimentando uma queda significativa de R$ 0,054 (-1,11%). Inicialmente estável nas primeiras horas de negociação, a cotação sofreu um declínio acentuado após a abertura dos mercados norte-americanos.

Este representa o menor valor do dólar desde 2 de agosto, quando encerrou a R$ 4,806. Em novembro, a moeda norte-americana acumula uma redução de 3,75%, contribuindo para uma diminuição de 8,11% ao longo do ano de 2023.

Devido ao feriado do Dia da Consciência Negra em diversos estados, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, o volume de negociações foi relativamente baixo, sendo o cenário externo preponderante. A diminuição nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados investimentos seguros, influenciou a desvalorização do dólar globalmente. Essa tendência foi impulsionada pela divulgação de uma redução na taxa de inflação nos Estados Unidos em outubro.