A parlamentar quer orientação em propriedades rurais para evitar a entrada da praga no estado.

De acordo com Cláudia de Jesus, a urgência dessa medida se faz evidente à medida que a monilíase avança rapidamente em regiões vizinhas, como nos estados do Acre e Amazonas. “É crucial que as instituições estaduais realizem as inspeções e orientem os produtores sobre como identificar e comunicar eventuais casos. A prevenção é a chave para evitar danos econômicos e sociais severos nas regiões produtoras. Uma vez que a infestação pelo fungo ocorre, a única solução eficaz é a erradicação das plantas afetadas, o que resulta na perda total da produção e da renda dos agricultores”, disse a parlamentar.

As consequências potenciais de uma invasão do fungo seriam devastadoras para os agricultores rondonienses, que dependem significativamente das colheitas de cacau e cupuaçu. Estima-se que cerca de 10 mil famílias tirem parte de sua renda da produção de cacau, com um volume anual aproximado de seis mil toneladas.

Monilíase do cacaueiro

A monilíase é uma doença extremamente agressiva. Afeta sobretudo os frutos jovens do cacaueiro, ocasionando inchaço, manchas escuras e liberação de um pó facilmente disperso pelo vento e por materiais contaminados, como plantas, roupas, sementes e embalagens, sendo também prejudicial a frutos de cupuaçuzeiros e outras plantas.