Grupo se reuniu no local após protagonizar cenas de destruição pela capital federal; Cacique Serere pediu pelo fim das cenas de violência
(crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A. Press)
Após uma noite de quebra-quebra nesta segunda-feira (12/12), os extremistas bolsonaristas começaram a se dispersas da área da Diretoria Geral da Polícia Federal na Asa Norte no início da madrugada desta terça-feira (13/12).
O grupo ouviu porta-vozes do cacique Serere Xavante, preso na tarde de segunda-feira (12/12). Eles informaram que o indígena deve passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira (13/12). Segundo informações, o bolsonarista está calmo e pediu orações aos apoiadores. Na noite desta segunda, os extremistas tentaram invadir a Polícia Federal para tentar libertá-lo.
Entenda o caos que tomou conta de Brasília na noite desta segunda
Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na noite desta segunda-feira (12/12), ao lado da sede da Polícia Federal (PF), na Asa Norte, no centro de Brasília.
O confronto começou após a Polícia Federal prender o cacique Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro, após pedido da Procuradoria-Geral da República e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cacique faz parte do grupo de indígenas que invadiu a sala de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília no último dia 2 de dezembro.
A reportagem do Correio esteve no local e flagrou um homem arrancando uma lixeira enquanto o confronto ocorria no fim da rua. De longe, era possível observar focos de incêndio em diversas vias no centro da capital. Em meio à confusão, três carros da Polícia Militar chegaram para conter a situação.
Em um dado momento, alguns manifestantes fecharam a Via N2 (em ligação com a W3) e tentaram impedir que os veículos seguissem no sentido Esplanada dos Ministérios. No fim da rua, é possível ver pontos com fogo e pneus no meio da pista.
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