A criação do grupo deu-se por iniciativa da deputada federal Soraya Santos (PL-RJ), que apresentou requerimento ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Por meio da Comissão de Seguridade Social e Família, buscou-se avaliar o nível de preparo do poder público para o atendimento a vítimas de tentativas de suicídio ou automutilação. Além disso, houve uma avaliação do atendimento psicológico e social nas unidades de saúde, como os centros de referência de assistência social.
No relatório apresentado, as parlamentares enfatizaram a necessidade de atualização da legislação brasileira quanto à ampliação dos cuidados com os jovens. Entre as ações propostas estão: dar maior agilidade na tramitação de projetos de lei que abordam as questões de saúde mental e prevenção de suicídio, por meio da proposição de requerimentos de urgência; alterar a Lei 13.819/19, que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio; priorizar o acesso à atenção psicossocial para pessoas com histórico de violência autoprovocada ou tentativa de suicídio; aumentar a oferta de leitos de urgência e de Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil; elaborar protocolos de atendimento de urgência e salvamento de pessoas com lesões autoprovocadas; tornar obrigatório às empresas provedoras de conteúdo digital o tratamento prioritário das denúncias feitas em suas plataformas envolvendo a exposição de crianças ou adolescentes.
“O tentante de suicídio, muitas vezes, não tem prioridade no atendimento. Essas pessoas precisam de um tratamento diferenciado e prioritário, pois eles não querem acabar com a própria vida, mas acabar com a dor que estão sentindo”, disse a deputada Jaqueline Cassol.
Por meio do grupo, foram realizadas várias ações no estado, como a realização de palestras e seminários para jovens e adolescentes, e ouvidas diversas pessoas e instituições da área.
“Eu já tive depressão e sei muito bem a importância de um tratamento adequado, pois precisamos tratar os problemas da mente como tratamos qualquer outra doença física. Não é frescura”, finalizou a deputada rondoniense.
Caso esteja precisando de ajuda, dique 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV).
Postar um comentário