Na visão do senador, o fato de o governador determinar, somente agora, ações de combate ao crime é atestado de sua omissão
Segundo o senador, reuniões do governador com o alto comando da segurança pública deveriam ser periódicas, e vir acontecendo há muito tempo, antes que o crime organizado se instalasse em Rondônia.
"O governador deveria ter acompanhado de perto, há muito tempo, o que vinha acontecendo na área da segurança pública. Da mesma forma, a atuação integrada das forças policiais, que tenho defendido, só agora é anunciada, mas sem qualquer formulação de inteligência”, pontuou.
Marcos Rogério entende como grave erro do governador nomear para dirigir a Secretaria de Estado da Segurança Pública um militar que estava há vários anos fora de atividade em sua corporação. “Era assessor do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, o governador de fato. Nem estou me referindo ao fato de ser do Corpo de Bombeiros.
A questão é a interação e conhecimento, de perto, do problema da segurança pública em Rondônia, imprescindível especialmente em um momento de crise aguda, como estamos vivendo”, apontou.
O senador disse ainda que “ouvir que o governador determinou, agora, ações para combater a criminalidade é o atestado da omissão, da negligência e incompetência do comandante maior das forças de segurança”. Para Marcos Rogério, “sem um plano estratégico prevendo ações de desmantelando das células do crime, o Estado vai continuar enxugando gelo”. “É apenas uma estratégia política, infelizmente”, finalizou.
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