E agora, Rocha?

E agora, Rocha?

 


E agora, Rocha? Mas nem tudo está perdido, ele ainda pode contar com a popularidade extraordinária do prefeito Hildon Chaves – pelo men


os na capital .O presidente Jair Bolsonaro já deu provas de que é um cabo eleitoral eficiente. Que o diga o atual governador e candidato à reeleição, Coronel Marcos Rocha. Na eleição para o governo de Rondônia, em 1998, Rocha entrou na disputa como mero desconhecido. A maioria da população sequer sabia que ele existia, exceto seus colegas de fardas. 

Foi então que uma máquina de fazer votos chamada Bolsonaro entrou em cena e aquilo que parecia impossível aconteceu: como uma estrela cadente que entra na atmosfera com uma velocidade impressionante, Rocha saiu da rabeira de todas as pesquisa de intenções de voto para a liderança, atropelando velhas e manjadas raposas da política rondoniense, como é o caso do ex-senador e ex-deputado federal Expedito Junior, com quem disputou o segundo turno, aplicando-lhe uma das maiores surras já vistas numa disputa eleitoral, deixando seu oponente tão atordoado que, até hoje, não encontrou o caminho de casa. 

O enredo tinha tudo para se repetir, não fosse pelo fato de o senador Marcos Rogério, que também é aliado de Bolsonaro e disputa o governo de Rondônia, ter acionado a justiça eleitoral para impedir que Rocha usasse a imagem do presidente durante a campanha, sendo o pedido devidamente acatado pela autoridade eleitoral, deixando-o sem seu grande eleitor e, consequentemente, com sua bacia eleitoral praticamente vazia, pois não vai poder usar o nome do presidente e as ações de seu governo como alavancas para sua candidatura. E agora, Rocha? Mas nem tudo está perdido, ele ainda pode contar com a popularidade extraordinária do prefeito Hildon Chaves – pelo menos na capital. 


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