Em poucas horas tudo mudou no cenário político de Rondônia. Vinícius Miguel, do PSB, que até então era o pré-candidato da legenda ao Palácio Rio Madeira tornou-se, de repente, postulante à Câmara Federal.

E de quebra terá de “enfrentar” no voto a voto o presidente regional da sua sigla, Mauro Nazif, atual membro da bancada, indo à reeleição.

Com a alteração do panorama, a agremiação presidida no Brasil por Carlos Siqueira deve incluir duas posições importantes na convenção rondoniense: a primeira delas, conferir apoio à eventual candidatura de Daniel Pereira ao Governo do Estado; e dois, aliar-se à potencial postulação de Expedito Júnior, do PSD, ao Senado Federal.

Também há outra questão: o PT, que há pouco inseria Anselmo de Jesus como vice de Vinícius Miguel, também está excluído da aliança.

Com as deliberações, Vinícius Miguel tem a possibilidade, de acordo uma das fontes ouvidas pela reportagem, ligada à direção do partido, “de ser representante de eventual nova bancada construída democraticamente desde os intentos internos do PSB e, obviamente, passando pela provação das urnas, das pessoas, que é o mais importante de tudo”, anotou.

Demostrando serenidade, Vinícius Miguel disse que enfrentará qualquer desafio adiante.

“Como eu disse, esses procedimentos fazem parte do processo democrático. Todos nós estamos sujeitos. A missão continua a mesma. Vamos lutar por outro flanco, mas os objetivos são idênticos. A luta é social, coletiva. E nossa batalha segue por essa trilha”, asseverou.